Se a tomada de consciência dos nossos condicionamentos é o primeiro passo para que possamos principiar um caminho de liberdade e tranquilidade interior, baseado na prática da ética, é certo que o passo seguinte implica agir perante esses mesmos condicionamentos de que tomamos consciência.
Tomar consciência do condicionamento não é "dar por eles", ajuizar sobre eles, criar imagens sobre nós e sobre os outros, mas investigar, observar, olhar de frente para esses obstáculos e não fugir.
Essa motivação -libertarmo-nos- implica uma decisão e não é uma decisão qualquer .
Será porventura a decisão mais importante e radical que podemos tomar no decurso das nossas vidas.
-Frederico Mira George, O Principio do Caminho.
Ou
"Estar no mundo, mas não ser dele", livre da ambição, da cobiça, do orgulho intelectual, da cega obediência ao costume ou da adulação às pessoas de posição mais elevada...
É domingo, está sol e para lá das paredes, as cigarras animam os verdes dos caminhos...
