quarta-feira, abril 09, 2008



Não escrevo por ambição ou capricho.
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Escrevo por necessidade de um coração caprichoso,
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que por vezes me dita silêncio.
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Se eu fosse fadista, a escrita, seria fado.
Se eu fosse pássaro, a escrita, seria vôo.
Se eu fosse marinheira, a escrita, seria mar.
Se eu fosse simples, a escrita, não existiria.